O e-commerce é um dos setores que mais se destacam nos últimos tempos, visto que seu crescimento foi de 41% em 2020, atingindo o valor de R$ 87,4 milhões. É o que demonstra o relatório realizado pela Ebit | Nielsen, em parceria com o Bexs Banco.
As lojas digitais se destacaram nos últimos anos, principalmente com o cenário da pandemia.
Com o comércio físico fechado, o digital serviu para as compras, sendo o comportamento do consumidor transformado conforme as suas necessidades.
O e-commerce é um setor que vem crescendo exponencialmente, por isso, é fundamental acompanhar suas tendências, uma vez que é possível expandir os negócios, unindo o e-commerce às estratégias de comunicação, marketing e vendas.
Continue conosco para saber as principais tendências para o ano que se inicia e como aplicá-las para obter destaque diante da concorrência.
Boa leitura!
O que é e-commerce?
E-commerce é uma palavra que ouvimos muito, principalmente quando lemos ou assistimos notícias relacionadas aos negócios, ao comércio e ao meio digital.
Mas, para entendermos bem o que é e-commerce, vamos destacar o significado da palavra: e-commerce é a mesma coisa que Electronic Commerce, que traduzido para o português significa comércio eletrônico.
Este é um meio muito utilizado como estratégia comercial de marketing, pois o e-commerce abre espaço para que as empresas vendam seus produtos ou serviços através da internet.
O jornal CNN Brasil publicou uma matéria que demonstra como a tecnologia foi de fundamental importância durante a pandemia e continua sendo, principalmente para quem pensa em investir no futuro.
Dito isso, podemos compreender que, conforme os avanços da tecnologia vão acontecendo, as empresas ganham possibilidades para conquistar novos públicos, mais visibilidade e oportunidade para trabalhar com produtos segmentados, sendo os custos menores e os lucros maiores.
Assim sendo, o e-commerce fornece aos empresários facilidade para vender online, independente do tipo de empresa ou do tipo de produto e serviço.
O que é marketplace?
Ao falar de e-commerce, é importante destacar o marketplace, pois existem diferenças entre os dois.
O marketplace tem uma estrutura semelhante a um shopping, onde podemos encontrar em um único lugar diversos lojistas oferecendo seus produtos e serviços.
Entretanto, vale ressaltar que os vendedores apenas utilizam os meios de venda, não sendo eles responsáveis por configurar ou manter a manutenção de sites e plataformas.
Ou seja, diferente do marketplace, o e-commerce funciona como a loja virtual de uma empresa, onde encontra-se disponíveis itens ou serviços de uma única marca.
Quais são os tipos de e-commerce?
Antes de citarmos quais são as principais tendências para e-commerce, vale destacar que existem diferentes tipos de comércio eletrônico no Brasil, sendo eles:
- B2B (Business to Business)
B2B são negócios relacionados ao comércio entre empresas, ou seja, são marcas que têm como alvo outras instituições.
Como exemplo, podemos mencionar papelarias com especialidades em suprimentos para escritório. Essa é uma empresa que busca vender seus produtos para escritórios, pois é um alvo que tem interesse nos materiais.
- Business to consumer (B2C)
O e-commerce B2C é a modalidade mais tradicional que tem como objetivo o consumidor final, isto é, a loja vende seus produtos diretamente para o público.
Essa categoria é mais conhecida justamente por ser ampla e permitir que os vendedores ofereçam uma diversidade de produtos e serviços.
- Consumer to consumer (C2C)
O tipo de venda consumidor para consumidor é comum. São formas de comercializar entre si, e como exemplo disso, temos as plataformas online e sites que nos permitem vender produtos que compramos mas que não nos interessa mais.
Ebay, o Enjoei e o Mercado Livre são os sites mais utilizados e conhecidos para realizar este tipo de venda e compra online, basta colocar à venda os itens e uma descrição com as informações dispensáveis do produto.
- Consumer to business (C2B)
Ao contrário do Business to Consumer (B2C), o e-commerce C2B tem a modalidade onde pessoas físicas oferecem produtos ou serviços a pessoas jurídicas.
Como exemplo, podemos citar as imagens nos sites de banco de dados, onde fotógrafos oferecem suas fotos e as empresas compram para poder utilizá-las. Esse ainda é um modelo pouco conhecido, porém este cenário tende a mudar.
- Business to administration (B2A)
Também conhecida como Business to Government (B2G), essa é uma categoria onde existe a venda de produtos entre empresas e Governo por meio de licitação (concorrência pública).
Esse é o caso para empreiteiras que oferecem serviços para obras públicas, por exemplo.
Quais são as principais tendências para commerce?
Agora, com esse apanhado sobre o que é e-commerce e como cada um deles impacta nos negócios, podemos falar sobre as principais tendências para o e-commerce brasileiro em 2022:
1. Omnichannel
O omnichannel tem uma importância relevante por ser uma estratégia para os canais de compras.
Isto porque é possível agradar a clientela, uma vez que os meios de vendas utilizados pelas empresas são mais consistentes e flexíveis.
É possível que o cliente compre online e receba o produto em casa ou retire na loja mais próxima, sendo o omnichannel uma estratégia que abre portas para conquistar e fidelizar clientes através da experiência, do suporte e da atenção da marca para com o consumidor.
2. Voice Commerce
O comando de voz do Google oferece facilidade para o nosso dia a dia, pois é uma forma de agilizar o acesso a respostas que precisamos.
Além disso, essa é uma ferramenta que abre portas para o e-commerce, já que tudo que é prático e adianta compras e comunicações tende a ser mais utilizado por nós, que normalmente temos uma vida agitada.
Em outras palavras, voice commerce é a possibilidade de fazer compras e pesquisas no mundo digital através da nossa voz.
Essa tendência já podemos ver através dos assistentes virtuais, como a Alexa da Amazon ou Google Assistente.
3. Recommerce
Como citado anteriormente, através de sites e aplicativos é possível vender itens que não queremos mais.
O recommerce é a prática de colocar de volta no mundo digital produtos antigos ou já utilizados para que outras pessoas interessadas os comprem.
Essa é uma tendência para 2022 principalmente por envolver questões como sustentabilidade e economia.
O meio ambiente tem sido uma preocupação para todos no planeta, principalmente agora que temos mais consciência sobre os problemas causados pelos impactos ambientais.
As marcas têm levantado essa bandeira, mudado fórmulas de seus produtos e ajudando na conscientização.
Logo, o recommerce também tem um papel fundamental neste quesito, em virtude de diminuir o descarte de materiais.
Leia também: Marcas e sociedade: os benefícios do apoio social em momentos de turbulência.
4. Prazos de entrega cada vez menores
Quando encontramos um produto online e compramos, as expectativas são criadas e com ela, a ansiedade de ter logo o item em mãos.
As empresas precisam estar atentas a este ponto, pois os consumidores buscam por lojas que atendam às suas necessidades e entregue com rapidez.
A logística e agilidade são características que fazem inclusive as marcas se destacarem dos concorrentes e serem uma referência no mercado online.
5. Meios de pagamento instantâneos
Quanto menos burocracia, melhor. Os bancos já estão se adaptando ao digital e descobrindo novos meios de facilitar a vida de seus clientes.
Assim também deve ser com as lojas online, que devem se adequar ao novo. Os meios de pagamentos instantâneos são excelentes maneiras porque ninguém mais quer pagar boleto, ter que esperar três dias úteis para que a compra seja aprovada.
Portanto, o pix é um meio de pagamento que é rápido, conclui as transferências em segundos e funciona a todo instante.
Nada melhor para deixar o cliente satisfeito, fazendo com que ele volte para realizar mais compras no site, não é mesmo?
6. Atendimento automatizado
Uma outra tendência que será destaque no e-commerce é o atendimento automatizado, que é realizado sem a necessidade de uma outra pessoa.
A título de exemplo podemos citar o chatbot, que também é uma tendência que agiliza respostas e é uma opção muito boa para não deixar o cliente esperando ou sem respostas.
Também é possível configurar variados caminhos a depender da pergunta de cada cliente, deixando as mensagens para os clientes mais humanizadas.
O bot também ajuda a otimizar o trabalho, podendo os atendentes ficarem destinados a outras tarefas mais urgentes.
7. Realidade aumentada
A realidade aumentada é uma forma de oferecer ao cliente uma compra bem mais dinâmica, oferecendo boas experiências e criar posicionamento no digital.
Essa é uma estratégia que ainda não é muito utilizada, mas que vale o investimento.
Para entendermos, podemos exemplificar uma ótica. Ora, os óculos são itens que são escolhidos conforme o caimento que se tem no rosto de cada um.
A empresa que oferece ao comprador experimentar os óculos virtualmente através da realidade aumentada, com certeza tende a disparar nas vendas, pois além de estar proporcionando algo diferenciado, está dando aos usuários mais motivos para realizarem a ação final de compra.
Comércios com outras segmentações como roupas, móveis ou lojas de tintas também podem oferecer essa modalidade.
E-commerce e o investimento para o futuro
Como podemos ver ao decorrer deste artigo, o e-commerce traz consigo muitas tendências, que inclusive, serão de fundamental importância para os negócios e para as marcas que querem crescer ainda mais.
Todas essas tendências também fazem parte de uma estratégia de marketing digital, pois trata-se de um processo transformador que engloba a experiência do consumidor, que por sua vez impacta positivamente as vendas.
Segundo os dados disponíveis da Mastercard, o e-commerce brasileiro cresceu 57%.
Se esse é um segmento que só cresce, ele se torna o futuro do varejo e a chance das empresas se expandirem.
E então, a sua empresa está preparada para aplicar as principais tendências para o e-commerce brasileiro em 2022?
Sabemos que o marketing é um tema amplo e essencial, caso você queira entender mais sobre o assunto, leia o nosso guia para ter mais controle estratégico e fazer seu e-commerce lucrar ainda mais.